Caravelas do mar alto.

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Ao sul do Trópico de Câncer

     

As espedições atlânticas sucediam-se com bom ritmo. Cada viagem era uma lição de arte de navegar. Ano após ano, comandantes e tripulações tomavam conhecimento cada vez mais certo dos ventos, das correntes e das marés. Sabiam onde os barcos eram arrastados para o largo e onde os ventos costumavam soprar pela proa.

Para sua orientação levavam instrumentos que, aos poucos, foram aperfeiçoando. À hora do meio-dia, o capitão pegava no astrolábio e media a altura do Sol; de noite, olhava a Estrela Polar e via a sua graduação acima do horizonte. Era assim que obtinham um cálculo aproximado da distância que os separava do Equador, ou seja, da latitude a que se encontravam. Mas, na verdade, quer para saber a latitude, quer a distância a que estavam da costa, isto é, a longitude, o que mais contava era a experiência de capitães e pilotos. Foi essa experiência que fez descobrir as embarcações mais aptas para navegar no mar alto com vento a favor ou contra. Assim apareceram as caravelas e bons almirantes para as governar, como Nuno Tristão que foi o primeiro a comandar esse novo tipo de navio.

1441 Nuno Tristão vai ao Cabo Branco.

 

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